Horta Vertical – uma nova maneira de pensar os espaços

O cultivo caseiro de hortaliças vem despertando interesse de muitas pessoas que buscam um contato mais próximo com a natureza e vêem na Horta doméstica a possibilidade de consumir produtos “fresquinhos”, saudáveis e variados.

Ela pode ser instalada em áreas ociosas da casa ou em locais onde não existam grandes áreas para jardins ou canteiros, em recipientes diversos como caixas, vasos, jardineiras, garrafas plásticas e outros recipientes. A idéia principal da Horta Vertical é poder aproveitar estes espaços, mas também possibilitar que cada um possa ter sua própria horta até mesmo em apartamentos. Além de também reutilizar recipientes que seriam descartados.

Produzir alimento utilizando técnicas ecológicas é muito mais do que produzir sem agrotóxicos. É o resultado de um sistema de produção que busca manejar de forma equilibrada o solo, a água, as plantas e os animais, mantendo a harmonia desses elementos entre si.
Segundo Teresa, franqueada da marca Ecojardim em Bauru, os cuidados básicos que se deve ter com a hortaliça são basicamente “acomodar o recipiente em local com pelo menos 3 horas de sol direto. Manter o solo sempre úmido, regando de maneira delicada e atingindo somente o solo – evite molhar as folhas para não atrair insetos”.



A marca Ecojardim possui mais de 58 lojas em todo o Brasil e, segundo seu site, “O presidente fundador da Ecojardim Franquias, Vaner da Silva, decidiu compartilhar com empreendedores como ele, todo o know how obtido com muito esforço e pesquisa. Desta forma, surgiu a Ecojardim – Tratamento e Nutrição, a única franquia voltada ao TRATAMENTO E NUTRIÇÃO de plantas e jardins que disponibiliza produtos exclusivos ORGANOMINERAIS para sua rede e profissionaliza seus franqueados transformando-os em Especialistas em Jardinagem, além de dar todo o suporte necessário nas áreas administrativas e técnicas que conta com bióloga, engenheiro agrônomo, suporte gerencial, comercial, financeiro e de marketing”.


Este ano na programação do Canja Verde do 3ºFestival Canja teremos uma oficina de Horta Vertical, ministrada pelos oficineiros Sarah Teodoro e Ricardo Judice, no sábado (01/09) às 14 horas no Parque Vitória Régia, o material de jardinagem da oficina foi fornecido pela loja da Ecojardim de Bauru.



Mayra Gianoni 
Diretoria de Projetos

Batra realiza Debate dos Prefeitáveis


Ontem, dia 21/08, aconteceu o primeiro debate dos prefeitáveis de Bauru, organizado pela Batra (ONG Bauru Transparente) e realizado na Unesp, e reuniu os candidatos Chiara Ranieri (DEM), Paulo Sergio Martins (PSTU), Clodoaldo Gazzetta (PV) e Rodrigo Agostinho (PMDB).

Auditório lotado por estudantes, convidados da Batra e jornalistas interessados nos pequenos discursos dados pelos possíveis prefeitos da cidade de Bauru. As questões foram dividas em 7 blocos, o primeiro com perguntas previamente formuladas pelos membros da Batra, comparando o plano de governo dos candidatos ao relatório de demandas da cidade redigido pela ONG. Nos outros, questões feitas pela internet, por jornalistas e representantes da sociedade civil.

As discussões pegaram pontos muito importantes e polêmicos que envolvem a cidade, como é o caso da privatização ou não do DAE que cuida da distribuição da água e do esgoto da cidade. Muitas pessoas reclamam da falta de água que ocorre anualmente na cidade e se preocupam com a terceirização do órgão em questão. Outro assunto discutido foi o trânsito que se encontra caótico na cidade devido a não efetividade do transporte público. Além disso, outro ponto importante foi o questionamento da importância da Coleta Seletiva, se esta realmente é feita da maneira correta como todos esperam.



Muitos outros assuntos foram abordados durante os blocos do debate, que foi transmitido ao vivo e online com sucesso pela TV Cidade e no site da Batra, onde a gravação também ficará disponibilizada.



Stella Sanches e Matheus Morais


Diretoria de Projetos e de Comunicação

Sustentabilidade nas Olimpíadas

    As Olimpíadas de Londres mal terminaram, e com isso intensificam-se os preparativos na tão polêmica sede olímpica de 2016: o Rio de Janeiro. Os brasileiros não sabem exatamente o que esperar do impacto de tamanho evento em nosso país, porém, é certo que muitas lições devem ser aprendidas e, se possível, colocadas em prática, dos exemplos de organização e sustentabilidade aplicados nas Olimpíadas de 2012.

    A principal melhoria socioambiental efetivada na capital inglesa foi a revitalização do bairro abandonado, Stratford, e transformado no centro das Olimpíadas de Londres. Além de promover a modernidade e melhorias na qualidade de vida para a região, 97% dos entulhos foram reciclados e reutilizados na construção do Parque Olímpico e de outros estádios e arenas.
    Outros feitos importantes na questão da sustentabilidade e do reaproveitamento foram a construção de obras que serão parcialmente desmontadas e utilizadas em outros locais e cabos de cobre ou fibra utilizados nas obras para os jogos serão reaproveitados na construção de casas e moradias privadas após o término do evento. Materiais verdes e sistemas para diminuir a utilização de energia com a alta utilização da ventilação natural e da luz do dia foram outras estratégias simples e não muito caras de agregar a utilização sustentável de materiais às obras.
    Um modo de geração de energia limpa, moderno e inteligente vem sendo utilizado em algumas academias europeias. Essas armazenaram a quantidade massiva de energia gerada pelos atletas durante as atividades físicas para a posterior utilização. Além de o Brasil ter a opção de aproveitar peças desmontáveis construídas na Inglaterra, ideias ótimas de inserção social e reutilização de materiais, fica a dica de uma ótima tecnologia para gerar energia limpíssima através dos próprios atletas olímpicos, que geram muita energia passível de captação, que, no entanto, é desperdiçada. Apesar de todas as incertezas de estrutura e logística que devem ser pensadas para as Olimpíadas no Rio, ainda há esperança e estratégias viáveis no âmbito socioambiental.

Stella Sanches
Diretoria de Projetos