Vídeo da Campanha Nacional de Divulgação da Economia Solidária
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Fala-se atualmente em um modo econômico alternativo que, diferentemente do modelo predominante, baseado no acúmulo de capital através da competição, este preza a cooperação. Trata-se da Economia Solidária. Este tipo de economia surgiu no século 19 como movimento social de resistência na Inglaterra e atualmente faz do Brasil referência internacional no assunto.
O sistema da ferramenta solidária tem, hoje, grande impulso de forma organizada na América Latina e no Brasil devido à inserção do assunto em meios políticos. O foco nas gerações de renda pretende, principalmente, transformar o viés econômico atual e estreitar as relações interpessoais sem deixar de lado a preocupação com as questões ambientais.
Para isso, essa “economia sustentável” responsável também pela geração de renda, faz menção à importância do trabalho conjunto, sem que haja autoritarismo nas decisões, destaca a preservação dos recursos naturais, enaltece os direitos do trabalhador, bem como o respeito comunitário e destaca os valores dos indivíduos. No âmbito organizacional, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SNES) e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) destacam a cooperação, autogestão, atividade econômica e solidariedade como princípios desse sistema.
Entretanto, é importante ressaltar os entraves existentes no processo. O interesse do Estado brasileiro em apoiar e incentivar uma economia que visa à qualidade de vida dos trabalhadores, o bem estar e não o lucro é quase nulo. Sendo o Estado uma máquina defensiva de empresas convencionais e de seres geradores de lucro, são encontradas grandes dificuldades pelos indivíduos que querem se inserir no movimento.
Cabe ao sujeito enquanto consumidor, mesmo que não esteja inserido em uma dessas redes solidárias, tomar decisões acreditando no crescimento desses tipos de empreendimentos inseridos na lógica sustentável.
Avanços na área
O Conselho Nacional de Economia Solidária, junto com outros indivíduos da esfera civil, entre eles o governo e o FBES, elaborou uma proposta de lei que institui a Política Nacional de Economia Solidária. A partir disso, a própria sociedade, por iniciativa comunitária, começou uma campanha de recolhimento de assinaturas com o objetivo de transformar o parecer em um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, o que exige 1% de assinaturas dos eleitores do país. Mostra-se, assim, além do avanço no assunto, uma ação educativa da sociedade através do processo participativo.
Saiba mais sobre o Projeto de Lei e faça o download do Termo de Adesão e Compromisso.
Mariah Lima
Diretoria de Projetos
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