SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL


O homem do final do século XX se depara com os efeitos da globalização, a expansão das multinacionais e o acirramento competitivo mercadológico. Quando as empresas passam a investir em tecnologia para melhorar a qualidade dos produtos, diminuir os gastos com mão-de-obra e matéria prima, aumentando a sua produção e, consequentemente seus lucros. Dessa forma, a partir dos anos 80 a sociedade passa a questionar as implicações dessa busca desenfreada por uma posição de destaque no mercado, fazendo surgir um novo conceito: responsabilidade social das empresas.

A RSE envolve a preocupação com o meio ambiente, com os trabalhadores, consumidores, isto é, com a sociedade como um todo. Aliada a essa nossa postura proposta por iniciativa civil, tem-se a idéia de Sustentabilidade.

Em pauta na atualidade, o conceito desse posicionamento sustentável consiste na determinação de atitudes e ações ligadas ao uso dos recursos naturais que atendam as necessidades da população, mas sem comprometer a natureza ou o futuro das próximas gerações. A preocupação com o meio ambiente diz respeito, principalmente, ao uso indiscriminado dos recursos renováveis e não renováveis. Dessa forma, torna-se importante adotar medidas de consumo controlado e inteligente.

Portanto, sendo as empresas grandes usuárias dos recursos naturais, a decisão de estabelecer um conjunto de atitudes sustentáveis é crucial para o respeito e preservação da natureza, das condições do ambiente e da sobrevivência humana.

Nesse cenário de conscientização da população sobre a importância do equilíbrio homem-natureza e percepção do impacto da atuação empresarial nessa relação, as empresas desenvolveram certa preocupação com a sua imagem organizacional frente a consumidores mais exigentes. Além disso, elas perceberam que ao abraçar causas sociais e ambientais, estariam concomitantemente demonstrando RSE e agregando valor a sua organização.
Essa nova conduta das empresas recebeu o nome de Sustentabilidade Empresarial, que hoje pode ser medido através de um índice criado pela BOVESPA: o I.S.E. (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Por meio desse indicador é possível analisar quais das empresas que possuem ações na bolsa têm políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. É também uma maneira de guiar os investidores que prezam por essas atitudes.


Para adotar o índice, é preciso que a empresa responda um longo questionário com aproximadamente 150 questões, além de ser considerada elegível, isto é, estar no rol das emissoras das 200 ações mais negociadas da Bolsa.


Atualmente, verifica-se que a idéia de ser mais responsável socialmente está presente, principalmente, nas empresas de grande porte, como as multinacionais. Contudo, esse posicionamento pode ser assumido também pelas Micro e Pequenas Empresas, uma vez que este representa um fator de competitividade. É o que sugere o Manual Passo a Passo criado pelo Instituto Ethos e pelo Sebrae exclusivamente para empresas menores.

“A pequena empresa que adota a filosofia e práticas da RSE tende a ter uma gestão mais consciente e maior clareza quanto à própria missão. Consegue um melhor ambiente de trabalho, com maior comprometimento de seus funcionários, relações mais consistentes com seus fornecedores e clientes e melhor imagem na comunidade.Tudo isso contribui para sua permanência e seu crescimento, diminuindo o risco de mortalidade, que costuma ser alto entre os novos negócios. Ao assumirem uma postura comprometida com a Responsabilidade Social Empresarial, micro e pequenos empreendedores tornam-se agentes de uma profunda mudança cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Você pode fazer mais do que imagina para participar deste novo tempo. Basta começar.”


Clara Luise
Diretoria de Comunicação

Bauru x Reciclagem

Não precisa ser nenhum especialista para notar as falhas no sistema de reciclagem de lixo na cidade de Bauru. Basta tentar entrar em contato com qualquer membro da prefeitura e perceber que não há organização nenhuma no que diz respeito ao trato dos recicláveis em nossa cidade, e como já dissemos anteriormente em nosso blog a situação é caótica dada a ínfima quantia de lixo reciclável destinado corretamente por aqui: 5% (cinco por cento).

Para tentar melhorar esse quadro o Grupo AGR iniciou o movimento Recicla Bauru (http://grupoagr.blogspot.com/2011/08/projeto-recicla-bauru.html) que vem ganhando força no município e trazendo cada vez mais parceiros que se interessam pelo tema e anseiam pela melhoria dessa questão que abrange saúde pública e respeito ao meio ambiente. Tendo em vista essa relação pouco harmoniosa entre Bauru e o tratamento dos recicláveis, algumas ideias foram surgindo com o intuito de trazer de outras cidades planos que de fato deram certo e incorporá-los à realidade nossa cidade.

Nesse sentido ocorreu na Unesp o 34º Encontro de Catadores de Recicláveis promovido pela própria faculdade e encabeçado pela Incop – Incubadora de Cooperativas Populares e contou com a presença de várias lideranças regionais que são exemplos de como o tratamento correto do “lixo” pode gerar, inclusive, uma margem de lucro substancial. Compareceram ao evento representantes do MNCR – Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (http://www.mncr.org.br/) que tem por objetivo a “valorização de nossa categoria de catador que é um trabalhador e tem sua importância.” além de “garantir o protagonismo popular de nossa classe, que é oprimida pelas estruturas do sistema social. Temos por princípio garantir a independência de classe, que dispensa a fala de partidos políticos, governos e empresários em nosso nome.”


O movimento é muito forte não só no Brasil, mas também é referência na América Latina e conta com cerca de 400.000 catadores cooperados, com total autonomia e que acreditam na prática da ação popular. Sua estrutura se desenvolve a partir do centro do país com uma Comissão Nacional que ao se articular se divide em comitês estaduais, regionais até chegar às bases.


Durante a apresentação de seus palestrantes pudemos perceber o quanto Bauru está atrasada em relação a municípios menores no que tange à organização e mentalidade dos governantes que em uníssono fazem com que a situação em nosso município seja vergonhosa perante, por exemplo, uma cidade próxima, São Manuel. Usemos números para facilitar o entendimento:

São Manuel = cerca de 40 mil hab. = recicla 70 toneladas de lixo seco/mês

Bauru = cerca de 400 mil hab. = recicla 40 toneladas de lixo seco/mês

Outro problema que afeta Bauru é a presença massiva de "atravessadores" que agem como pontes e compram o papelão - por exemplo - de catadores autônomos pela quantia de R$0,05 (cinco centavos) o quilo quando, se este [o catador] fosse cooperado venderia o papelão por aproximadamente R$0,20 (vinte centavos) o quilo. Mas há um porém: a Cootramat (Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis) não tem nenhum atraente que chame mais associados, pois está em situação terrível. Na cooperativa a lama é tanta que por vezes impede os caminhões de entrarem além do fato de que o teto do barracão está por cair.




Não se pode dizer que a culpa, apesar de grande, é unicamente do secretariado bauruense. Temos de admitir a falta de conscientização de boa parte da população e é por esse e outros motivos que o Grupo AGR, junto à BATRA – Bauru Transparente luta por uma cidade com maior participação, maior prática cidadã para que alcancemos senão completo, razoável bem-estar.

Rodolfo J. N. Garcia
Diretoria de Comunicação

Mobilize-se - Processo Seletivo Grupo AGR

O Grupo AGR – Ação, Gestão e Responsabilidade – se formou em março de 2009 para realizar o “Projeto RevitalizAção”, para a matéria Técnicas de Relações Públicas. Esta faz parte da grade do terceiro termo de RP. No entanto o grupo escolheu o foco das Relações Públicas Comunitária. Pra quem ainda não ouviu falar neste conceito: o principal foco das Relações Públicas Comunitárias é a cidadania, partindo da mobilização social em busca de responsabilidade. Segundo Waldemar Kunsch, para tanto, é preciso projetos abertos, multidirecionais, participativos e democráticos, mas sem deixar o planejamento formal.

O Projeto RevitalizAção ocorreu no Bosque Presidente Geisel e foi realizado em três finais de semana, durante os quais houve a manutenção do espaço físico do local e realização de atividades ligadas à responsabilidade ambiental, saúde, cultura e lazer para a comunidade.

Hoje, o Grupo AGR é um braço de trabalho da ONG Batra – Bauru Transparente. Formada há quase dois anos, tem como objetivo combater a corrupção através da fiscalização do poder público. Atuando também como Batra Jovem, o AGR continua com trabalhos nas áreas de assessoria de comunicação, pesquisa, entre outros, focando principalmente em causas sociais e ambientais.

Desde sua consolidação o Grupo realizou outros projetos e tem hoje o Projeto Recicla Bauru como principal foco. O objetivo central é contribuir para a melhoria do sistema de reciclagem de Bauru, através do levantamento de dados, mobilização e principalmente conscientização da população e do poder público da necessidade de se criar novas cooperativas e pontos de reciclagem na cidade.

A iniciativa foi estimulada pela Rede Coletiva Ativista, que visa capacitar jovens para incidência política e melhoria da qualidade de vida em diversas cidades. Os idealizadores do coletivo são: Amarribo Júnior, Rede “Sou de Atitude“ e Oficina de Imagens. O grupo AGR participou do coletivo coordenado pela Amarribo Júnior juntamente com grupos de mais 5 cidades do estado de São Paulo.

Desde agosto de 2011 o Grupo conta com 4 novos membros da Unesp e um da USC, todos alunos de Relações Públicas. Para dar continuidade nos projetos realizaremos Workshops de apresentação do nosso trabalho para aqueles que quiserem nos conhecer melhor e tirar dúvidas. Estes serão realizados na Unesp Bauru – dia 6/03 às 17 horas na sala 20; dia 7/03 às 10 horas na sala 55 e às 14 horas na sala 70.


Mobilize-se venha participar do Processo Seletivo do Grupo AGR!
Deixe sua marca em Bauru!





Mayra Gianoni
Diretoria de Projetos

O lado sustentável e social das faculdades

Com a chegada dos resultados dos vestibulares, vemos pelo país todo futuros calouros comemorando a conquista animados, entretanto, muitas vezes aflitos com os possíveis trotes, levando-os até mesmo a desistir de uma possível vaga por medo do que lhes espera.

O Brasil, com alguns históricos de trotes violentos tanto em faculdades públicas como em particulares e a imagem deturpada ou mesmo preconceito com as faculdades, trotes e seus calouros é algo difícil de contornar, pois, mesmo atualmente com leis que proíbem tais ações, o receio e dúvida ainda persistem nos vestibulandos, com medo da história poder se repetir.

A fim de acabarem com este rótulo, as Universidades do Brasil acharam alternativas criativas, sociais ou mesmo sustentáveis aos trotes de antigamente. Hoje em dia, a Unicamp promove o chamado “Trote da Cidadania pelo Consumo Consciente”, onde estudantes organizam eventos relacionados ao consumo consciente, ações sociais e práticas sustentáveis, com palestras, visitas e atividades de integração, como idas à cooperativas de reciclagem, conscientização contra o desperdício de água, revitalização de hortas e construção de lixeiras com garrafas pet.

Na Unesp de Bauru criou-se o costume de promover ações sociais em sua recepção aos novatos. A RPjr, Empresa Junior de Relações Públicas, promove o “Trote Solidário” que tem como objetivo incentivar e possibilitar a doação de sangue por parte de voluntários que são levados ao hemocentro de Bauru., além de os incentivarem ao registro de medula óssea. Há também o Projeto Acordi, idealizado pela Comissão de Recepção dos Calouros de Relações Públicas 2011, com o qual visam à integração dos estudantes na comunidade, com doações de
alimentos entre outros itens a instituições bauruenses.

A troca dos trotes violentos e recepções humilhantes por ações sociais e voluntárias não somente estimula a integração dos indivíduos, o trabalho em grupo e o papel do estudante como cidadão ativo e transformador da própria sociedade, mas também ajuda no impacto à comunidade, pois em vez de verem calouros pedindo dinheiro e sujando o ambiente, os vêem cuidando da cidade, o que contribui para melhorar a imagem que existe dos universitários e criar uma nova tradição, desta vez, positiva.

Na FGV-SP a mesma idéia foi seguida. Ademar Bueno, que ensina sustentabilidade, coordenou o “Trote Sustentável”, que consiste no plantio de árvores, coleta de óleo usado e varrição das ruas próximas à faculdade. Além disso, em vez de os veteranos pintarem os recém chegados, foram os garis da cidade que tiveram tal responsabilidade. Segundo o docente, os calouros que participam deste tipo de trote são mais propensos a participarem de outras atividades sociais no decorrer do curso, criando uma cultura na faculdade.

Além dos trotes sociais, hoje em dia as faculdades vem se importando mais com seu lado sustentável também. Universidades brasileiras investem na pesquisa de produtos, serviços e tecnologias ecologicamente corretas. A UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, procurando soluções para o desperdício de energia criou o projeto “Casa Eficiente”, destacando-se por criarem soluções alternativas e criativas para usar de forma racional os recursos naturais de nosso país.

O Ranking mundial GreenMetric, é um ranking criado para classificar Universidades do mundo inteiro de acordo com o compromisso de cada uma com a sustentabilidade, assim, é um dos principais critérios para as Universidades ao redor do mundo mostrarem que trabalham sem deixar de pensar no Meio Ambiente. A metodologia de classificação depende de cinco categorias, sendo estas Estatísticas Verdes, Energia e Mudanças Climáticas, Gestão de Resíduos, Uso de Água e Transporte. A PUC-Rio foi classificada como a instituição brasileira que mais trabalha pensando no Meio Ambiente, ou seja, a Universidade mais “verde” do Brasil.

Ao trabalharmos cada vez mais com nosso lado social e consciente nas Universidades, não somente estamos deixando o antigo estereótipo de universitários, buscando transformar nossa imagem para melhor diante do Brasil e do mundo, como estamos ajudando na criação de estudantes que no futuro serão indivíduos ativos na sociedade, promovendo desta maneira, um novo costume e uma nova tradição.


Kely Val
Diretoria de Projetos

Vamos tirar o planeta do sufoco




Desde o dia 25 de janeiro deste ano, os supermercados paulistas não fornecem mais sacolas plásticas descartáveis aos seus clientes. A medida é um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o Governo do Estado de São Paulo.

Durante todo o ano de 2011 a Apas realizou a campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco” com o objetivo de conscientizar a população para o fim da cultura do descarte. Confira vídeo da campanha.

Há pelo menos cinco anos, o tema entrou definitivamente na pauta do setor, considerado um dos que mais distribui as sacolas e o que popularizou o hábito. Muitas foram as ações isoladas de redes de supermercados, que desde então vendem sacolas reutilizáveis, fazem campanha pela redução do consumo das descartáveis, estimulam o uso consciente e o descarte adequado. Essas ações deram certo, mas faltava ao setor organizar-se para dar uma resposta definitiva ao problema, que vem mobilizando a sociedade civil no Brasil e no exterior.

Por exemplo: na África do Sul é proibido distribuir as sacolas desde 2003; nos Estados Unidos, há proibição similar em São Francisco e na Califórnia; na Alemanha, os clientes pagam por cada sacola e só há em circulação as versões compostáveis à base de amido vegetal; países como Bangladesh e Butão também têm restrições ao uso desses produtos; na Bélgica, a indústria que produz os saquinhos é tributada fortemente; na Irlanda o uso é proibido e em Londres, na Inglaterra, é cobrado.

No Brasil, há tentativas de se regulamentar o uso. Em Belo Horizonte (MG), por força de lei, não se pode mais distribuir as sacolas descartáveis em nenhum tipo de comércio. Só circulam as compostáveis e, mesmo assim, são cobradas. Há restrição legal ao uso das sacolas plásticas no Rio de Janeiro desde 2010. A cidade de São Paulo tentou colocar em vigor uma lei proposta pelo prefeito Gilberto Kassab, que teria medidas similares a BH, mas esta foi derrubada pelo Tribunal de Justiça a pedido do sindicato do setor do plástico.

No Estado de São Paulo, no entanto, um projeto piloto já havia sido implantado pela Apas na cidade de Jundiaí em maio de 2011. A entidade procurou a prefeitura, o Procon local, associações de empresários e até escolas e, com apoio dessas lideranças, começou uma campanha de conscientização da população que durou três meses. Ao fim desse período, as sacolas foram retiradas das lojas. Em seis meses, mais de 240 toneladas de resíduos deixaram de ser geradas. Confira aqui pesquisa realizada um ano após a implantação do projeto sobre como os moradores da cidade avaliam seus resultados.

O objetivo do acordo é reduzir o consumo, a produção (por consequência) e o descarte de embalagens descartáveis. Em cidades onde o projeto já foi instituído ou há leis proibindo o uso das sacolas plásticas, houve retração de até 95% no consumo das descartáveis. Em números, isso pode significar reduzir o consumo de sacolas de 450 mil por dia para apenas 15 mil por dia, como ocorreu em Belo Horizonte. Trata-se de uma mudança de hábito tanto dos consumidores quanto dos supermercados. Os que aderiram à campanha podem e devem fornecer aos seus clientes, alternativas, como sacolas reutilizáveis - feitas de lona, de algodão, de plástico reciclado de garrafas PET ou de ráfia, caixas de papelão e sacolas biocompostáveis (vendidas a R$ 0,19, em média).

Cada alternativa tem seus prós e contras - as sacolas biocompostáveis são produzidas a partir de matérias primas renováveis, como milho, mandioca, batata e trigo, são ambientalmente corretas e não poluem o meio ambiente, desde que atendam as exigências técnicas, elas não precisam de aditivos para sua decomposição e não deixam resíduos tóxicos na natureza; as de ráfia são mais baratas que as demais, mas são menos duráveis e não são ecologicamente corretas, pois são feitas do mesmo material das sacolas comuns, porém com espessura maior; as de algodão um pouco mais caras são totalmente orgânicas e se degradam em alguns meses depois de descartadas, desde que sejam de algodão cru – de coloração bege, e, as sacolas de tecido à base de garrafa PET recicladas, duram mais, podem acondicionar produtos úmidos sem problemas, mas custam um pouco mais que similares de outros materiais. Os preços variam normalmente de R$ 1,99 a R$ 13,90.



Essa medida faz parte de um processo de transformação dos hábitos da sociedade para a preservação do meio ambiente. O desafio é encontrar uma maneira de continuar crescendo economicamente, sem que isso represente prejuízo ao meio ambiente. Surge então a dúvida, se você utilizava as sacolinhas para descartar seu lixo e agora terá de comprar sacos de lixo para isso, não acabamos na mesma? Não, a idéia na verdade é nos provocar a procurar alternativas mais sustentáveis para esse descarte.

Primeiramente os sacos de lixo, são utilizados mais racionalmente pelo consumidor, uma vez que há um investimento direto para sua aquisição. Se você morar em prédios opte por lavar as embalagens recicláveis e conservá-las em uma caixa de papelão, descartando-as diretamente no tambor de lixo do prédio, que normalmente já possui um saco. Para recolher a sujeira de seu cachorro utilize jornal. Comprar sacos de lixos feitos de matérias reciclados ou biodegradáveis é outra opção, vale ressaltar que os de coloração azul são similares às sacolinhas retiradas dos supermercados. Portanto, quando for adquirir sacos de lixo, dê prioridade aos de coloração preta, geralmente de material reciclado ou as alternativas sustentáveis – normalmente de cor verde, que utilizam o etanol de cana-de-açúcar como matéria-prima para produzir eteno, que é posteriormente transformado em polietileno, o tipo de plástico mais usado no mundo.



A maioria da população da cidade de São Paulo aprova o fim do uso das sacolas descartáveis gratuitas em supermercados, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta terça feira (31 de janeiro).




Agora resta você escolher a melhor opção e ir às compras. Faça sua parte!




Mayra Gianoni
Diretoria de Projetos