Reportagem JC (17/12/2010)

Ontem (17/12/2010), foi publicada uma matéria do Jornal da Cidade de Bauru informando sobre a parceira entre a BATRA (Bauru Transparente) e o AGR. A matéria segue abaixo:

Batra forma sua ala jovem

A conscientização política e a vontade de contribuir com a comunidade levaram um grupo de universitários e jovens recém-formados a buscar a mobilização social. Para isso, viram na Bauru Transparente (Batra), Organização Não Governamental (ONG) que visa a moralidade e transparência na gestão pública, o meio ideal para desenvolver seus projetos. A Batra Jovem, formada há três meses, já começa a aumentar a participação da ONG na cidade.

De acordo com Mariana Lourencinho, uma das integrantes da ala jovem da ONG, que também é formada por Tarcisio Tamarozi, Ítalo Carvalho, Gabriel Gomes e Lírian de Pádua, o grupo já participava de projetos em áreas diferentes, mas acabou conhecendo e gostando da proposta da Batra.

“Já temos alguns projetos começando, com reciclagem, coletivo ativista, que é em rede com outras cidades também. A Batra é focada na questão política, mas também queremos avançar em outras áreas”, conta.

Para Ítalo, a reciclagem é um dos focos da ala jovem, por representar um problema ambiental, além da questão sócio-econômica. “Em Bauru, há uma demanda muito grande pela reciclagem. Sobra lixo que poderia ser encaminhado para isso. Vimos que poderíamos agir nesses pontos, que ao final levam a uma melhoria da qualidade de vida da população”, observa.

Gabriel observa que cada um do grupo poderá se tornar um multiplicador das ideias debatidas. “Além de contribuir com a cidade que nos acolheu, quando voltarmos às nossas cidades po-deremos levar essa experiência”, conta. Lírian avalia que é preciso atrair os jovens para o debate. “Podemos resgatar, chamar esses jovens, falando de ou-tra maneira. Acreditamos que é possível chegar até eles”, observa a militante.

Ela explica que outro projeto do grupo é o Coletivo Ativista, para qual eles estão sendo capacitados. A Batra Jovem irá levantar na cidade os grupos de articulação jovem para construir uma proposta de projeto comum. A Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo) Júnior é uma das realizadoras do Coletivo Ativista, que já está em prática em alguns municípios de São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Norte.


• Serviço
Informações sobre a Batra e a Batra Jovem nos endereços eletrônicos www.batra.org.br, grupoagr.blogspot.com e no Twitter, @grupoAGR



A divulgação do Grupo AGR no JC, um dos principais veiculos de comunicação da cidade de Bauru, é de grande relevância para o grupo. Por isso, algumas considerações referente à matéria publicada devem ser feitas para que haja maior esclarecimento a respeito da dinâmica do grupo:

1. O Grupo AGR não é a "Batra Jovem". O Grupo se associou a essa ONG como uma Comissão de Trabalho, tendo, portanto, autonomia com relação à própria BATRA.
2.O Grupo AGR é formado por nove integrantes: Taís Capelini, Taís Machado, Mariana Lorencinho, Mariah Lima, Ítalo Carvalho, Grabiel Gomes, Renan França, Kleyton Vendrame e Carlos Henrique Fuzatti.
3. O Tarcisio Tamarozi e a Liriam de Pádua são membros da BATRA e não do Grupo AGR. Embora estejam participando dos projetos do grupo e tenham se alinhado também ao Coletivo Ativista.




Fim do ano, começo de ações

O fim de ano está chegando, mas o Grupo AGR se mantém firme no desenvolvimento dos projetos assumidos. Dentre esses projetos, está a participação na rede Coletivo Ativista. O primeiro encontro do Grupo AGR com o Coletivo aconteceu no inicio do mês (04/12) na cidade de Ribeirão Bonito, promovido pela ONG AMARRIBO Júnior.

O Coletivo Ativista foi formado a partir de uma parceria entre três organizações - a AMARRIBO Júnior (SP), a Oficina de Imagens (MG) e a Rede Sou de Atitude (CE, BA, DF, MA, MS,PA, PE, RN, SP) - estabalecida com o intuito de construir uma metodologia de mobilização e formação de jovens em processos de incidência política, buscando incidir nas políticas publicas das cidades e na melhoria da qualidade de vida. Foi com esse objetivo que o Coletivo se alinhou ao Grupo AGR.

Com o apoio e o acompanhamento dessas três organizações, ao Grupo AGR caberá a elaboração e a execução de um plano de incidência em políticas públicas de Bauru relacionadas à qualidade de vida para a cidade. Para que isso se concretize, é importante relembrar que o grupo terá o respaldo da BATRA (Bauru Transparente) que apóia e incentiva essas ações.

Vale ressaltar também, que o a proposta trazida pelo Projeto Coletivo Ativista busca agregar a pauta das juventudes ao debate que vem sendo construído em diferentes municípios brasileiros pelos Movimentos por Cidades Sustentáveis, a partir da perspectiva do monitoramento e da incidência nas políticas públicas implementadas no âmbito municipal.

Atualmente, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis integra movimentos de cerca de 40 cidades brasileiras e tem dado passos significativos para qualificar o controle social dos poderes públicos, assim como para elaborar ferramentas de conhecimento e monitoramento sobre a qualidade de vida nos municípios.

O primeiro encontro realizado em Ribeirão Bonito fez parte desse grande projeto idealizado pelo Coletivo Ativista. Neste primeiro momento, os grupos de jovens que se articularam a essa rede puderam se apresentar e contextualizar os demais da situação de suas cidades. Participaram desse encontro grupos de Águas da Prata, Analândia, Bauru, Marília e Ribeirão Bonito. Com isso, foi possível conhecer as expectativas dos grupos de cada cidade e ainda debater, de maneira geral, temas como “Democracia, Participação, Juventude e Políticas Públicas.

Essa troca de conhecimentos e experiências foi de grande valia para o Grupo AGR e, certamente, auxiliará no andamento das atividades que seguirão. Estamos na expectativa do próximo encontro!




Reportagem sobre Primeira Reunião do Projeto Coletivo Ativista



Projeto Coletivo Ativista inicia formação de jovens

A incidência política e a melhoria da qualidade de vida através da mobilização dos jovens é o objetivo do Projeto Coletivo Ativista. Os desenvolvedores são Amarribo Júnior, Rede "Sou de Atitude" e Oficina de Imagens, apoiados pela Fundação AVINA.

O 1º encontro aconteceu no último sábado, 04/12 onde cerca de 30 jovens, entre 15 e 29 anos, puderam conhecer melhor a iniciativa e também, sobre a orientação de Nicole Verillo, presidente da AMARRIBO Junior, tiveram a oportunidade de se interarem sobre a construção da democracia participativa no Brasil, as juventudes no processo histórico e a implementação de políticas públicas.

Nesta primeira etapa, moradores de 5 cidades do interior de SP, Águas da Prata, Analândia, Bauru, Marília e Ribeirão Bonito, se apresentaram e esboçaram um breve contexto histórico das cidades participantes. Algumas já contam com o apoio de ONGS, como é o caso da MATRA (Marília Transparente) que defende o comprometimento dos poderes públicos com as reais necessidades da população.

Em Analândia a ONG AMASA também realiza trabalho na fiscalização dos poderes públicos e conscientização dos cidadãos quanto aos seus direitos. Para Sabrina Vivaldini, voluntária, o Coletivo Ativista será de extrema importância para sua cidade devido ao distanciamento e desinteresse dos analandenses nas esferas públicas. "Aplicando o projeto em Analândia daremos coragem aos jovens que ainda têm medo de se meter com política", frisa.

Já em Águas da Prata, com aproximadamente 8 mil habitantes quem atua é a ONG Guará. Para realização do Coletivo Ativista a cidade contará com o engajamento de 5 jovens que estão dispostos a fazer a diferença. Mas segundo Átila Kelly, integrante do projeto, para conseguirem fazer um bom trabalho precisarão do apoio de outros jovens além da colaboração de ONGS.

"A filosofia do Coletivo Ativista segue a mesma linha do nosso grupo AGR (Ação, Gestão e Responsabilidade) e da BATRA (Bauru Transparente), e por esse casamento que deu certo, acredito que o resultado será muito produtivo para nossa cidade", diz Taís Capellini, voluntária.

Ribeirão Bonitão não ficará de fora. A cidade sede dos encontros conta com os integrantes da AMARRIBO Júnior que não medirão esforços para a realização bem sucedida do Coletivo Ativista. "O projeto é um desafio que temos que fazer dar certo, para criar mais rede de jovens se integrando, e também para que as pessoas cresçam, assim como aconteceu com os membros da AMARRIBO Júnior", diz Verillo.


Como funciona o projeto

Durante toda a programação do 1º encontro os jovens se interagiram e se sentiram à vontade. Mas, enquanto eram apresentados áudios sobre a história de jovens e vídeo como o de José Saramago sobre o valor de se debater o termo democracia, a atenção era 100%, pois sabiam da importância de tais conteúdos para a formação e ampliação da competência para o exercício do controle social.

O objetivo do 2º encontro, que contará com a presença de um representante da AVINA, é de já produzir um roteiro de monitoramento para que o jovem comece a atuar na sua cidade.

E para o 3º encontro, ficará o plano de incidência no foco escolhido pelo grupo, o qual será construído durante todo o processo de desenvolvimento do projeto a partir do conhecimento acumulado dos integrantes. Já nos últimos encontros, os jovens visitarão, em dia de sessão, a Câmara de Vereadores de suas cidades para que o grupo entre em contato com a dinâmica de funcionamento e organização de um legislativo municipal.

Por fim, com o apoio da AMARRIBO Júnior serão executados os planos de incidência e, em seguida avaliado os resultados em cada cidade para que possam ser compartilhadas as experiências a fim de dar continuidade as ações.

Lírian Pádua