Sacolinhas de Plástico


Sacolinhas plásticas: usar ou não usar?



Desde o início do ano (04 de Janeiro de 2012), foi implementada a Lei das Sacolinhas, de nº 15.374, que proíbe a venda e a distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados e centros comerciais da cidade de São Paulo. Antes desta data, os comerciantes tiveram dois meses para se adequar às exigências da lei.
Com as mudanças nos supermercados, muitos consumidores começaram a considerar a ausência de sacolinhas extremamente incômoda, e a duvidar da pretensão sustentável da ação, já que a economia de sacolas plásticas ia para o bolso das empresas e do APAS (Associação Paulista de Supermercados), o que deveria ser revertido em descontos no preço dos produtos para o consumidor, que já pagava e ainda paga as sacolinhas, cujo preço está embutido nos produtos.
 



 Com tanta insatisfação, a Associação SOS Consumidor Consciente moveu uma ação contra a Associação Paulista de Supermercados (APAS), Sonda Supermercado, Walmart, Carrefour e Companhia Brasileira de Distribuição. No dia 27 de Junho, o julgamento terminou a favor dos consumidores, obrigando as empresas do ramo mercadista a voltar a distribuir sacolinhas gratuitamente, em um prazo de 48 horas em todo o estado de São Paulo.
A opinião dos consumidores sobre o assunto é bem divergente. Alguns já estavam acostumados a levar a ecobag sempre que iam ao mercado, enquanto outros achavam sacolas reutilizáveis anti-higiênicas, inconvenientes e não tão sustentáveis assim. Muitos também sentiram falta das sacolinhas em tarefas do dia-a-dia, na hora de recolher o cocô do cachorro, usar em lixos de banheiro, viagens, etc. O assunto também gerou discordâncias no quesito sustentabilidade, a começar pelo interesse econômico das empresas mercadistas. Além disso, os estabelecimentos, apesar de alegar preocupação ambiental, ainda usam embalagens plásticas em larga escala em estandes de hortifrúti, estoque e transporte. Muitos consumidores consideram a Lei das Sacolinhas insignificante do ponto de vista ambiental, desnecessária, inconveniente e inteiramente do interesse das empresas mercantis, o que faz muitos se sentirem prejudicados e explorados.
Nas palavras do advogado especialista em Direito do Consumidor, Rodrigo de Mesquita Pereira, “Ela [a lei] é casuística e malfeita. Seria mais coerente fazer uma legislação que obrigasse as empresas a fazer um programa de reciclagem das sacolas.". Se a lei será refeita e reimplementada dependerá da avaliação dos consumidores. Apesar de que, com tanta polêmica, os consumidores considerados prejudicados dificilmente aceitarão abrir mão das sacolinhas tão cultuadas. 

E você, acha que abandonar as sacolinhas de plástico é fazer sua parte protegendo o meio ambiente ou um ato inútil ecologicamente e que só beneficia as empresas de supermercado?

Fonte e mais informações: http://sacolinhasplasticas.blogspot.com.br/



Erica Nonaka
Diretoria de Comunicação

AGR no XVII Intercom Sudeste


Aconteceu, de 28 a 30 de junho, o XVII Intercom Sudeste na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais.  O INTERCOM é uma sociedade, criada em 1977, com o intuito de fomentar e possibilitar a troca de conhecimentos, não só entre os profissionais de comunicação, como também entre os estudantes, realizando cincos grandes congressos regionais.


Na edição deste ano, o Grupo AGR esteve presente apresentando o artigo: “Assessoria de comunicação a ONG BATRA (Bauru Transparente)” na categoria de Assessoria de Comunicação ao Terceiro Setor. Na região sudeste existem muitos projetos de cunho social realizados por estudantes.
Pudemos dividir e acrescentar muitos conhecimentos. Foi uma troca de experiência inigualável, visto que esse quesito é um dos fatores de maior importância em eventos como esse. O encontro de vários trabalhos com temas diferenciados em um mesmo lugar faz adquirir conhecimento. Além de ter a oportunidade de encaminhar os projetos realizados pelo AGR.

O projeto apresentado, em parceria com a ONG BATRA, trata-se de uma assessoria de comunicação para a instituição. Foram realizadas várias etapas, entre elas, uma pesquisa qualitativa e quantitativa, análise SWOT e um estudo de todo o histórico da ONG. Após esse processo, foi concluída sua missão, visão e valores junto à um organograma para reestruturação interna.
Após todo esse estudo, a ONG hoje trabalha de forma clara e objetiva, visto que o cunho social da BATRA é atuar no setor político, e neste ano temos eleições regionais onde há uma necessidade de fiscalização maior desses órgãos.
Fica visível então, que, tanto a parceria com a BATRA quanto a participação no XVII Intercom Sudeste, trouxeram para nós muitos benefícios. A possibilidade de troca de experiências, a divulgação do trabalho, o networking e a própria assessoria foram formas de agregar conhecimento e explorar as áreas de atuação de um relações-públicas.

Mariana Dornellas
Diretoria de Projetos