Reportagem sobre Primeira Reunião do Projeto Coletivo Ativista



Projeto Coletivo Ativista inicia formação de jovens

A incidência política e a melhoria da qualidade de vida através da mobilização dos jovens é o objetivo do Projeto Coletivo Ativista. Os desenvolvedores são Amarribo Júnior, Rede "Sou de Atitude" e Oficina de Imagens, apoiados pela Fundação AVINA.

O 1º encontro aconteceu no último sábado, 04/12 onde cerca de 30 jovens, entre 15 e 29 anos, puderam conhecer melhor a iniciativa e também, sobre a orientação de Nicole Verillo, presidente da AMARRIBO Junior, tiveram a oportunidade de se interarem sobre a construção da democracia participativa no Brasil, as juventudes no processo histórico e a implementação de políticas públicas.

Nesta primeira etapa, moradores de 5 cidades do interior de SP, Águas da Prata, Analândia, Bauru, Marília e Ribeirão Bonito, se apresentaram e esboçaram um breve contexto histórico das cidades participantes. Algumas já contam com o apoio de ONGS, como é o caso da MATRA (Marília Transparente) que defende o comprometimento dos poderes públicos com as reais necessidades da população.

Em Analândia a ONG AMASA também realiza trabalho na fiscalização dos poderes públicos e conscientização dos cidadãos quanto aos seus direitos. Para Sabrina Vivaldini, voluntária, o Coletivo Ativista será de extrema importância para sua cidade devido ao distanciamento e desinteresse dos analandenses nas esferas públicas. "Aplicando o projeto em Analândia daremos coragem aos jovens que ainda têm medo de se meter com política", frisa.

Já em Águas da Prata, com aproximadamente 8 mil habitantes quem atua é a ONG Guará. Para realização do Coletivo Ativista a cidade contará com o engajamento de 5 jovens que estão dispostos a fazer a diferença. Mas segundo Átila Kelly, integrante do projeto, para conseguirem fazer um bom trabalho precisarão do apoio de outros jovens além da colaboração de ONGS.

"A filosofia do Coletivo Ativista segue a mesma linha do nosso grupo AGR (Ação, Gestão e Responsabilidade) e da BATRA (Bauru Transparente), e por esse casamento que deu certo, acredito que o resultado será muito produtivo para nossa cidade", diz Taís Capellini, voluntária.

Ribeirão Bonitão não ficará de fora. A cidade sede dos encontros conta com os integrantes da AMARRIBO Júnior que não medirão esforços para a realização bem sucedida do Coletivo Ativista. "O projeto é um desafio que temos que fazer dar certo, para criar mais rede de jovens se integrando, e também para que as pessoas cresçam, assim como aconteceu com os membros da AMARRIBO Júnior", diz Verillo.


Como funciona o projeto

Durante toda a programação do 1º encontro os jovens se interagiram e se sentiram à vontade. Mas, enquanto eram apresentados áudios sobre a história de jovens e vídeo como o de José Saramago sobre o valor de se debater o termo democracia, a atenção era 100%, pois sabiam da importância de tais conteúdos para a formação e ampliação da competência para o exercício do controle social.

O objetivo do 2º encontro, que contará com a presença de um representante da AVINA, é de já produzir um roteiro de monitoramento para que o jovem comece a atuar na sua cidade.

E para o 3º encontro, ficará o plano de incidência no foco escolhido pelo grupo, o qual será construído durante todo o processo de desenvolvimento do projeto a partir do conhecimento acumulado dos integrantes. Já nos últimos encontros, os jovens visitarão, em dia de sessão, a Câmara de Vereadores de suas cidades para que o grupo entre em contato com a dinâmica de funcionamento e organização de um legislativo municipal.

Por fim, com o apoio da AMARRIBO Júnior serão executados os planos de incidência e, em seguida avaliado os resultados em cada cidade para que possam ser compartilhadas as experiências a fim de dar continuidade as ações.

Lírian Pádua





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