Sustentabilidade nas Olimpíadas

    As Olimpíadas de Londres mal terminaram, e com isso intensificam-se os preparativos na tão polêmica sede olímpica de 2016: o Rio de Janeiro. Os brasileiros não sabem exatamente o que esperar do impacto de tamanho evento em nosso país, porém, é certo que muitas lições devem ser aprendidas e, se possível, colocadas em prática, dos exemplos de organização e sustentabilidade aplicados nas Olimpíadas de 2012.

    A principal melhoria socioambiental efetivada na capital inglesa foi a revitalização do bairro abandonado, Stratford, e transformado no centro das Olimpíadas de Londres. Além de promover a modernidade e melhorias na qualidade de vida para a região, 97% dos entulhos foram reciclados e reutilizados na construção do Parque Olímpico e de outros estádios e arenas.
    Outros feitos importantes na questão da sustentabilidade e do reaproveitamento foram a construção de obras que serão parcialmente desmontadas e utilizadas em outros locais e cabos de cobre ou fibra utilizados nas obras para os jogos serão reaproveitados na construção de casas e moradias privadas após o término do evento. Materiais verdes e sistemas para diminuir a utilização de energia com a alta utilização da ventilação natural e da luz do dia foram outras estratégias simples e não muito caras de agregar a utilização sustentável de materiais às obras.
    Um modo de geração de energia limpa, moderno e inteligente vem sendo utilizado em algumas academias europeias. Essas armazenaram a quantidade massiva de energia gerada pelos atletas durante as atividades físicas para a posterior utilização. Além de o Brasil ter a opção de aproveitar peças desmontáveis construídas na Inglaterra, ideias ótimas de inserção social e reutilização de materiais, fica a dica de uma ótima tecnologia para gerar energia limpíssima através dos próprios atletas olímpicos, que geram muita energia passível de captação, que, no entanto, é desperdiçada. Apesar de todas as incertezas de estrutura e logística que devem ser pensadas para as Olimpíadas no Rio, ainda há esperança e estratégias viáveis no âmbito socioambiental.

Stella Sanches
Diretoria de Projetos

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